sexta-feira, 9 de julho de 2010

Quintino Rizzieri conscientiza alunos para a importância da preservação do bacupari



Com o objetivo de conscientizar os alunos da responsabilidade na questão ambiental dentro do projeto "Gentileza: Pequenos Gestos, Grandes Atitudes", e preocupada com a preservação do bacupari , planta que está em extinção, a E.M.E.F. Quintino Rizzieri  distribuiu cerca de 400 mudas do fruto adocicado para os alunos, além de realizar o plantio da árvore frutífera no pátio da escola em dois períodos: matutino e vespertino. 

Segundo a diretora, Jaqueline dos Santos Felisberto, as mudas foram adquiridas junto a um biólogo do município de Turvo. “É muito difícil encontrar uma árvore dessa fruta, principalmente em centros urbanos, algumas famílias pediram até mais de uma  unidade. Esperamos assim, ajudar na preservação desta planta, tão importante para o equilíbrio ecológico”, concluiu a diretora. 

Os alunos do 1º ao 9º ano trabalharam em sala de aula, desenvolvendo uma pesquisa sobre o bacupari (planta em extinção), e dentre os dados levantados, foi conhecido o fato de que uma semente desta espécie pode demorar até quatro anos para germinar e que a planta figura entre as 20 mais raras do mundo.  

A planta frutífera é encontrada na região Amazônia, Rio Grande do Sul e também em nossa região, no sul de Santa Catarina. Além de alimento, ela também é considerada medicinal. A casca, por exemplo, pode ser aplicável contra a cárie.  

Bacupari vem do tupi-guarani e significa - fruta de cerca -  por causa dos ramos ascendentes que crescem na horizontal, quando a planta está nos bosques de florestas nativas. O fruto é adocicado, adstringente e refrescante, próprio para o consumo in natura, e apresenta forma arredondada e levemente alongada, atingindo até 6 centímetros de comprimento por 7 centímetros de diâmetro. Quando maduros, a casca é grossa e fica amarelada, enquanto a polpa é branca e cremosa.

Cada árvore produz entre 100 e 400 frutos. A planta é considerada medicinal e ainda pode ser usada na arborização de praças, parques e na recomposição de matas de áreas degradadas. Nessas áreas, os frutos servem como alimentos aos animais e pássaros silvestres.

Fotos: Zulmara Bacis Guglielmi / Divulgação

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